Na solidão do meu eu.
No deserto de mim.
Pensamentos vagueiam.
Por labirintos sem fim.
De esperança defasada.
Perto de chegar ao caus.
Com a alma em frangalhos.
Disserto foge de mim.
Mas ao olhar para o lado.
Sem querer descobri;
Uma borboleta num casulo.
Lutando para sair.
E vir para liberdade, à vida.
De onde eu queria fugir.
Ao ver com sensibilidade.
A natureza parir.
Descobri não ser o dono.
Do que queria fugir.
E nem ser o centro.
Deste universo sem fim
Ady Alves
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