quinta-feira, 18 de novembro de 2010

TORMENTO

Falo não escuto.
Pergunto não respondo
Porque me escondo?
Ninguém me percebeu

Realidade estranha.
Os vultos que me acompanha.
Para tirar o que é meu.
Vida insana profana.

Quem á me concebeu?
É a que sempre tive?
Não me lembro do que eu era.
Nem entendo o que sou.

É o avesso o reverso.
Troquei o apreço pelo preço.
Quem foi que me vendeu?
O que sou? Ou o que eu era.

O que agora me espera.
Corrupto inveterado.
Sem respeitar nem os meus.
Meus, que meus?....

Que conversa descabida.
Como ter alguém na vida?
Tendo a moral perdida.
E não sei nem quem sou eu
.
Ady Alves

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