domingo, 7 de novembro de 2010

PRIMAVERA


Fim de tarde um olhar para o horizonte.
Nevoento mas ainda com um avermelhado do sol poente.
As sombras que se alongaram ao extremo se foram.
Dando lugar à figura fantasmagórica, a chegada da noite 

A escuridão surgia e com ela os sons característicos
No recolher dos seres diurnos, o homem e os animais.
A solidão me acolhe trazendo-me lembranças sofridas.
E algumas lágrimas furtivas rolam por minha face.

O som do cantar de um galo ao longe,  um clarear.
Vem anunciar a chegada de um novo dia
Pouco tempo depois surgem os primeiros raios solares.
O regorjear dos pássaros alegres de galho em galho

Odores de flores invadem o ambiente naquela manhã ainda meio fria
Sem o acinzentado da estação anterior, o sol vare a várzea imponente.
Como a plantar vida, envolvendo-me trazendo alegria.
Mostrando que havia em fim chegado a primavera
                                                    Ady   Alves .


Nenhum comentário:

Postar um comentário